A Contra Cultura surgiu nos anos 70 na Disneylandia, nos Estados Unidos (USA), onde fundaram o movimento hippie, quando milhares de jovens iam parar no Mundo da Fantasia em busca de um lugar diferente, livre de preconceitos (eu estava lá), por que nossos pais e a PM nos expulsaram de casa, só por que não queríamos tomar banho e usávamos umas roupas esquisitas (fora da moda, que não existiam nas vitrines). Mas, graças a Deus, Jesus Cristo (o próprio) apareceu, deu maior força às nossas ideias, lançou o cabelão comprido para os rapazes, a juba desgranhada para as meninas, cheia de flores e purpurina e falou e disse: _Paz e amor! E olhando o pessoal aqui em baixo, acrescentou satisfeito com a moçada: _ É isso aí bicho! _ Mesmo assim, como bichos totalmente pacifistas, muita gente levou muito tempo pra entender nosso movimento e taxava a turma de "Ovelhas Negras". Quando a turma toda já havia levado o chute no traseiro e ficamos sem pai nem mãe no meio da rua, ficamos sabendo no boca a boca (pois não havia celular), que a Disneylandia já estava entupida (o papai Walt Disney era um cara legal, mas fez o que pode e mesmo lançando a Disney Word em 1971, o pessoal da Disney viu que não ia caber todo mundo lá), então começamos a pegar carona nas estradas, pra qualquer lugar "Sem Destino". A turma andarilha ficou conhecida como "mochileiros", mas o pessoal também viajava de carona nos onibus, trens, clandestinos nos navios e aviões.
Sempre que ganhávamos tintas e lápis de cor a gente pintava de grátis os veículos do pessoal "gente boa". Teve uma época, que o "grande lance" era ir para o oriente em busca do Nirvana, um lugar também muito tranquilo e até gente famosa como os Beatles botou o pé na estrada.
Alguns pais se arrependiam, passavam também a aderir os ideais do movimento e até mandavam uma "grana" pelo correio, queriam que os filhos voltassem para casa, mas o pessoal que já tomava gosto pela liberdade, voltava apenas para passar umas férias e ficar de bem com seus familiares. Enquanto isso o pessoal aventureiro, ia por aí se conhecendo, acampando pelas estradas e cidades, éramos milhares de pessoas de várias idades, apesar da maioria ser jovem e como era muita gente pra se lembrar os nomes, inventamos uns e adotamos alguns dos apelidos que nos deram: Louco, bicho, meu, maluca e mina. Os hippies gostavam de trocar presentes, os preferidos eram flores, pedras bonitas achadas no chão e conchinhas de praia. Parando nas cidades ou vivendo em nossas próprias cidades natais, totalmente "duros" (sem dinheiro, pois descobrimos que os serviços oferecidos eram muito "chatos", além disso era proibido tirar meleca do nariz durante o trabalho), por isso os hippies moravam nos lugares mais estranhos e baratos, dentro dos esgotos, em casas velhas abandonadas e em cubículos que apelidávamos de "mocó", mas a turma dava seu jeito e arrumava "tudo muito lindo", criando decorações e foi assim que nasceu a cultura "underground".
Objetos Hippies: Mochila, paraquedas do exército (para acampar), calça jeans e jaqueta. Livros, discos de vinil e fitas magnéticas, gravador, máquina de escrever, colchonete, guitarra ou violão, flauta de bambu, revistas em quadrinho, (as vezes por falta de dinheiro a gente mesmo desenhava os nosso quadrinhos). Pouca coisa, o suficiente para caber dentro da mochila, ou pindurar do lado de fora, tipo um bule.
Símbolo: Paz e amor.
Forma de se comunicar entre surdos e mudos:
Linguagem e termos mais usados no Brasil:
_ Podes crer.
_ Só!
_ Amizade.
Comentários:
TCP: _ Eu também estava lá!
Maluco Beleza: _ Sem comentários...
General Médice: _ Vagabundos!
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